domingo, 26 de junho de 2011

Relatos e Reflexôes

As aulas foram antes de tudo uma grande retomada, uma redescoberta. Através dos trabalhos, como do espreguiçamento e do acordamento esquelético, pude relembrar o que é o corpo, reenergizá-lo. Principalmente depois de tanto enfoque teórico. Despertaram em mim meus antigos trabalhos com Eutonia, Improvisação, Coreografias.


A exploração de movimentos das articulações, o deslocamento pelo espaço conduzido pela articulação, o jogo de improvisação em dupla usando os fios, continuou, por se tratar de um trabalho sem fim, minha eterna construção de repertório de movimentos.

Fizemos também o exercício da estátua (deslocamento por espaço quando a música para, evidenciando uma articulação) do apoio na dupla, coreografias, apresentações, as seis vértices, oito faces (frente e atrás, direita, esquerda, em cima, em baixo), retas e curvas, a cinesfera (Espaço Geral e Espaço Pessoal), pegar o movimento do outro e, através da qualidade mais significativa transformar em outro movimento, a partir do movimento criar uma foto, jogo de improvisação em duplas, diálogo corporal: movimento X forma, aquecimento com velocidades, andar com o tempo sustentado/prolongado, acelerado e desacelerado. Todos os exercícios que contribuíram para esse refinamento das minhas possibilidades de motricidade. Além dos trabalhos que mais me marcaram que foram:

" e se....."
Do que vou chamar como: FOCO

Olho e vou em direção ao outro e modifico o movimento. Olhar em afinidade com a direção que vou, movimentos que demonstram essas direções no espaço. Os quais me lembraram o quanto o outro se influencia pelo que vê, ou o que passo. Comecei a prestar atenção nisso e na minha postura social e corporal, modificando-a perante necessidades diferentes.

E a: TENSÃO ESPACIAL

Tensão espacial (preencher ou perfurar). A tensão espacial criada com o estreitamento do túnel. Atravessar, perfurar com som o túnel, preencher essa tensão encaixar, encaixe coletivo, amarrar com encaixamento. O preenchimento do espaço, como criamos imagens significativas no palco ou na vida, ao criar certas tensões espaciais.


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