segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dança e percussão brasileira


Demorei mas consegui!


Dou aulas particulares de canto, trabalho de maneira muito individual respeitando cada um com suas particularidades. Por isso quando foi me dada à missão de aplicar em uma aula os conceitos, os passos e os ritmos trabalhados, na mesma hora pensei: vou criar um workshop. Meus alunos precisam dessa interação, que já proporciono em recitais e encontros, sempre se apresentando e não como uma união de pessoas com um propósito, dançar ou tocar!
Com a proposta lançada foi difícil achar o dia que a maior sala da escola tivesse vazia, me planejar para tirar todas suas cadeiras, planejar principalmente a aula. Que medo!       Mas pesquisei, devorei a apostila do curso, tantas vezes que decorei a maior parte das histórias e ritmos, como aprendemos quando ensinamos. Foi então que vi que o que poderia mais se afinar com o momento seria o ciclo junino: Ciranda, Coco e Cacuriá.
Eu com a ajuda de Débora Marino, fomos pra prática, com alunos heterogêneos de 20 a 60 anos.
 
Expliquei um pouco do que é a dança folclórica e sua importância cultural.
Aquecimentos corporais, nos batemos, nos esfregamos (no banho rápido), conceitos já inclui nas aulas individuais.


            Ciranda, como o movimento da mar, ensinamos o passo básico, a ciscada, o James Brown, o saci e o cruzado ao som do popurri de cirandas, o que foi repetido muitas vezes até todos pegarem o ritmo. Sentamos e com calma fomos aprendendo o ritmo da ciranda com a marcação do bumbo, os caxixis ( no lugar do Ganzá) e o pandeiro. Depois que aprendemos um pouco, peguei o violão e ensinei Casa de Farinha, o que foi ótimo pois eles aprenderam a música facilmente e coloquei todos para dançar, tocando os instrumentos e cantando a música.

              Em
Mandei fazer uma Casa de farinha
                                                            Am
Bem maneirinha pro vento passar por lá
                                                        Em
O passa o sol, passa chuva, passa vento
                                       B7
Só não passa o movimento
             Em
do cirandeiro a rodar




            Coco, com o passo básico dançamos o Coco do Manuel, damos umbigadas e depois aprendemos o ritmo nos instrumento e tornamos a dançar tocando.





            Cacuriá, a mais divertida de todas as danças, andamos pelo espaço em diferentes direções tentando entender o ritmo da música, depois fizemos fila e o encordamento, sacudimos para traz na parte do “rabo”, aprendemos a tocar o ritmo e a cantar Caranguejinho, depois todos dançaram tocaram e brincaram de pegar o tornozelo do outro.







Caranguejinho

Ta Andando Ta Andando

Ta na boca do buraco

Caranguejinho sinhá
Para encerram fomos acelerando o ritmo de caranguejinho, com os típicos breaks, até um ritmo alucinante e acabou-se a aula.
Sentamos e dividimos nossas experiências.Os alunos gostaram muito, se mexeram muito e eu também gostei, eles já querem que se repita, o que foi sucesso então!!

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